Prefeitura Pensando em Acessibilidade

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 O Município de Torres - RS - planeja projetos de acessibilidade.Um grupo formado por técnicos da Prefeitura realiza reuniões e visitas em espaços públicos de Torres com a finalidade de elaborar um plano para garantir a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência física. Neste contexto, na terça-feira (14/06) a equipe, composta pelo secretário de Ação Social Carlos Roberto Monteiro (Tubarão), psicóloga Bibiana Cruz e a assistente social Rosilene Motter, visitou a obra da Nova Orla da Prainha.

Como a acessibilidade não se restringe a questões arquitetônicas o grupo estuda ainda a possibilidade de um projeto que contemple a capacitação de servidores para o trato com as pessoas portadoras de deficiência. Ambas as iniciativas foram idealizadas pelo prefeito João Alberto Machado e os projetos, quando concluídos, deverão ser protocolados na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, visando à busca de recursos para execução.

CINEMA AD

Centro de Cultura Ordovás de Caxias do Sul retoma programação especial para deficientes visuais

Tornar o cinema e a cultura acessíveis a todos vai além da formação de público e da promoção de sessões com bons preços. Democratizar o acesso ao cinema passa pela adoção de recursos que garantam que todos possam acompanhar os filmes. Por isso, a Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Centro de Cultura Ordovás, retoma o projeto Cinema AD, que exibirá filmes com recursos de acessibilidade como a audiodescrição (AD) permitindo que pessoas com deficiência visual possam ter contato com essas obras.

Dando sequência à proposta realizada em 2010, o público poderá conferir sessões especiais com AD na Sala de Cinema Ulysses Geremia. Para dar início será exibido "Ensaio sobre a Cegueira". O filme conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma metrópole. Tal "cegueira branca" - assim chamada, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa, manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença.

Ensaio sobre a Cegueira, dirigido por Fernando Meirelles (de "O Jardineiro Fiel" e "Cidade de Deus", pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor), é baseado na obra do escritor português José Saramago, primeiro escritor da Língua Portuguesa a receber o Nobel de Literatura. 

Durante todas as sessões, gratuitas e abertas à todos, serão distribuídas vendas para o público não-deficiente acompanhar os filmes com audiodescrição. A partir dessa técnica, as imagens são traduzidas em palavras. Elas vão sendo descritas em conjunto com as falas originais ao mesmo tempo em que a imagem aparece na tela. Tal recurso não se sobrepõe ao conteúdo sonoro principal do filme, mas permite que pessoas com deficiência visual compreendam a obra, sem dificuldade.

SERVIÇO

O QUE: Sessão de Cinema gratuita com AD no Centro de Cultura Ordovás 
FILME: Ensaio sobre a Cegueira
QUANDO: 18/06/11
HORÁRIO: 15h30min
GÊNERO: Drama
DURAÇÃO: 121min
DIREÇÃO: Fernando Meireles
PRODUÇÃO: Brasil / Canadá / Japão
ELENCO: Julianne Moore, Danny Glover, Alice Braga, Marl Ruffalo, Sandra Oh, Gael García Bernal, Don McKellar, Maury Chaykin, Martha Burns, 
INFORMAÇÕES: Centro de Cultura Ordovás, 
Rua Luiz Antunes, 312 - Bairro Panazzolo
(54) 3901-1316 / 3901-1317

Projeto: "Família e Escola - Aperte esse Laço"

Os alunos do 2º ano da Escola Municipal Fundamental Zona Sul, juntamente com a professoras Linda Batista Leal e a orientadora educacional Silvia Peretto Dalpiaz desenvolveram no mês de maio o Projeto: "Família e Escola - Aperte esse Laço". Este projeto tem por objetivo oportunizar uma aproximação maior entre  a família e a escola. A culminância deste projeto foi a visitação dos alunos nas casas dos colegas, conhecendo um pouco mais a realidade de cada amigo, e as pessoas de sua família. Cada família recebeu, dentro de suas possibilidades, muito bem a todos, o carinho e o afeto foram demonstrados em gestos simples porém comoventes. Para guardar com carinho este momento único fizemos um vídeo: "Visitando Minha Casa", que foi presenteado às famílias.

Festa Junina da Diversidade

Nesta Festa Junina todos tiveram a oportunidade de demonstrar suas habilidades. Tem quem gosta e sabe dançar, já nosso aluno Josué gosta mesmo é do violão, então a turma combinou: Josué toca para os colegas dançarem. E foi assim, que juntos, cada um com suas habilidades,  fizeram um bela apresentação para a Festa Junina da Escola Municipal Fundamental Zona Sul.

Exemplo de Inclusão Escolar

ESCOLA ACESSÍVEL

Programa Escola Acessível

O Ministério da Educação/MEC por meio da Secretaria de Educação

Especial/SEESP e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/ FNDE,

implementa o Programa Escola Acessível, que objetiva a promoção da acessibilidade e

apoio à inclusão escolar dos alunos público alvo da educação especial em classes

comuns do ensino regular.

Conforme disposto na Resolução FNDE nº 10, de 13 de maio de 2010 às

escolas públicas da educação básica das redes distrital, estaduais e municipais

contempladas pelo Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais

MEC/SEESP, nos anos de 2005 a 2008, com de matrícula de alunos público alvo da

educação especial em classe comum do ensino regular, serão disponibilizados recursos

destinados à implementação de ações de acessibilidade.

Os recursos do Programa Escola Acessível, repassados por meio do Programa

Dinheiro Direto na Escola-PDDE são destinados às ações de:

- adequação arquitetônica ou estrutural de espaço físico reservado à instalação e

funcionamento de salas de recursos multifuncionais;

- adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas,

instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual;

- aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas, material desportivo acessível e

outros recursos de tecnologia assistiva.

As escolas contempladas deverão elaborar o Plano de Atendimento, solicitando

uma ou mais das ações financiáveis, por meio do Sistema Integrado de Planejamento,

Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (SIMEC), para análise das Secretarias

de Educação a que se vinculam, para validação dos Planos e posterior análise e

aprovação do MEC/SEESP via SIMEC.

Após aprovação, cada Secretaria consolida seu Plano de Atendimento Global,

que deve ser impresso e encaminhado pela autoridade competente ao MEC/ SEESP,

para fins de repasse dos recursos financeiros pelo FNDE.

Os recursos têm como parâmetros os intervalos de classe do número de alunos

geral da escola, conforme registro do Censo Escolar, na ordem de R$ 12.000,00 a R$

18.000,00 por unidade executora (UEx). Esses valores serão acrescidos de 30% (trinta

por cento) quando o Plano de Atendimento da Escola contemplar parceria com

instituições especializadas, públicas ou privadas sem fins lucrativos, para promoção do

acesso e permanência dos alunos público alvo da educação especial no ensino regular.

Secretaria de Educação Especial

Educação Inclusiva

Professores participam de fórum sobre Educação inclusiva

Abordar a questão da inclusão para além da simples integração dos alunos com necessidades educacionais especiais é o mais recente desafio que está sendo demandado no meio educacional. Neste contexto Torres sediou o 1º Fórum de Educação Especial Inclusiva na sexta-feira (27/05), no auditório da Ulbra Torres. O evento integra o 2º Fórum Permanente de Educação Infantil e Educação Especial Inclusiva e tem a organização da Regional dos Conselhos Municipais de Educação do Litoral Norte. Participaram um público formado por professores de escolas públicas e particulares do Litoral Norte Gaúcho, entre eles a secretária de educação de Torres, Léa Gállio Gründler.

A palestra de abertura, ministrada pela professora Cristina Ramires, pontuou o objetivo do evento. “Não se pode confundir integração e inclusão”, advertiu a professora. “O conceito integração tem sido utilizado no sentido de levar as crianças com deficiências para o espaço escolar, enquanto inclusão significa escola para todos, direito que toda criança possui e que requer empenho e articulação de todas as instâncias da sociedade”, destacou.

O evento também proporcionou a interação e troca de experiências entre os participantes. “Fiquei muito satisfeita com o Fórum, pois além da abordagem técnica tive a oportunidade de conhecer realidades distintas para efetiva troca”, disse a professora Angélica Rodensbush.